sábado, 6 de novembro de 2010

LeMbRaNçAs...







Inda lembro quando criança, das coisas boas da infância (e das ruins também)!
Lembro dos brinquedos desejados, da vergonha que se tinha de exigir algum presente e da vontade louca de um "sim" inesperado pra algum desejo que a gente guardava lá no peito, e que, só os amigos mais amigos, sabiam!
Fui uma criança muito, muito atentada! 
Apanhei muito e tive meus castigos bem castigados.
Não era culpa minha que a "época" exigia um comportamento pacato e reprimido, quase celibático. Eu nasci querendo já ter asas que voassem! Era curiosa (e sou)!
Vejo o mundo por lentes próprias e em cores que só eu consigo perceber, sabores que são só meus... e, adorooooooo!
Trouxe na minha bagagem pra esta vida, minha cota de deslumbramentos e vivo a intensidade das minhas escolhas e caminhos.
Lembro das coisas que as crianças de agora não tem mais: brincar na rua de pique-esconde, pega-latinha, garrafão, amarelinha, queimada, pera, uva, maçã... 
Hoje, a intimidade assombrou os sonhos e as meninas, são mulheres e mães muito cedo. Descobrem elas que brincar de papai e mamãe tem um gosto de responsabilidade que as bonecas de antes não impunham.
Lembro da família em volta da mesa nos almoços de domingo, regados a trapalhões, coca-cola, macarronada e frango assado. Dos natais com tender e peru Sadia, do arroz à grega e espumante Sidra, dos presentes embaixo da árvore e amigo-oculto da família com presentes de R$ 1,99.
Parece que éramos tão felizes!
Nos meus aniversários, papai e mamãe me acordavam cedo! 
Adentravam alegremente meu quarto, cantando parabéns e me abraçavam abençoando a minha vida. O presente? Nem sempre vinha, mas, parecia (e hoje sei que sim) que apenas por isto, já o tinha recebido.
Hoje fecho os olhos nesse meu aniversário e lembro de tantas coisas... mas, sei que o tempo é nosso maior conselheiro e se incumbe de fazer com que a nostalgia seja doce e o futuro, mesmo incerto, tenha também suas cores.

Saudades deles...
Saudade de mim...
É a vida.








domingo, 31 de outubro de 2010

DeFiNiNdO o AmOr






Muitas vezes vejo tantas definições do amor que fico confusa e acabo me perguntando se realmente sabemos o que significa.
A inteligência humana tem nos trazido grandes evoluções no que diz respeito ao entendimento das coisas. Tem mostrado que entre o branco e o preto não existe apenas o cinza... mas milhões de nuances e possibilidades e isto é realmente maravilhoso, mas, quando trata-se de sentimento, quando mais se explica, menos se entende, então, eu estive pensando... 


O que é o amor?


Ah! amar é gostar, é cuidar, é querer ver bem, é estar perto, é compreender, apoiar... é beijar, abraçar, é deixar livre, é entender, é perdoar, é esquecer decepções...


Mas, peraiiiiií!!!!

Quando a gente é criança a gente tem um jeito só nosso de amar, ou não!
Amo bombom e odeio injeção! Simples e prático.
Aos poucos a gente vai sendo bombardeado por sentimentos e informações que vão mudando e confundindo esse sentir e dando novas definições:


Amigo é alguém que se gosta muito e, (em geral) se pode escolher, irmão é alguém que a gente aprende a gostar por força da convivência, pais amamos por dependência e depois o amor continua em gratidão... algumas pessoas escolhemos, outros apenas nos acostumamos por imposição da situação ou por comodismo.
Penso que no fundo... tudo é AMOR! O que muda é a intensidade, não sua verdade.
Eu costumo brincar dizendo que amo do tantinho da perninha da formiga mais pequetititinha, do tornozelo pra baixo!!!


Mas na verdade, amor não se mede!


É a energia de sentir, de provar, de degustar que o faz ser tão maravilhoso e único em quaisquer de suas definições: paternal, fraternal, amizade, paixão, respeito, admiração, gratidão...
Porque mesmo se ele for ainda menor que um grão de areia, se eu disser que amo... não importa o tamanho, será amor!
E as pessoas querem quantificar... e perguntam: me ama muito ou pouco?
Mas Amor é Todo amor (não "apenas" amor) seja o "tanto" que for!
Os cães amam. 
Não sabem responder se é muito ou pouco. Amam o suficiente pra ser pra sempre... pra não esquecer nunca... pra ser pra vida toda!


Eu amo. Te amo! 
Do meu jeito, do meu tudo e tanto e, não é porque eu não te amo do jeito que você gostaria, que não te amo. Aprendi a amar de um jeito meu... e estou apaixonada pelo Universo, por mim e por você, e por este lindo Planeta azul... por este momento Divino e de Vida!
Te convido a se permitir amar... 
Simplesmente... sem conta, sem regra, sem porque...
Só ame, e descobrirá o quanto é maravilhoso viver e sentir o amor!

Beijokas...